Ontem, no encontro com a chanceler da Alemanha Ângela Merkel, Lula se embaralhou todo ao tentar desenrolar do cérebro um conceito complexo sobre a ambição nuclear iraniana. Antes, a dirigente alemã lembrou que está tentando negociar a questão nuclear com o Irã há quatro anos, sem sucesso, e que a paciência está se esgotando.Sua fala refletia o que já começa a ser um consenso na União Européia — até a Rússia e a China votaram a favor da censura ao Irã na AIEA (Agência Internacional de Energia Atômica). Na sua vez de falar, Lula ponderou:- “O melhor é acreditarmos nas negociações e termos muita paciência. E eu espero que aconteça o melhor, sabe? Que não tenha arma nuclear no Irã, que não se tenha arma nuclear em nenhum país do mundo…”
Após a calma introdução Lula se empolgou, elevou o tom e deu assas a sua habitual confusão mental. A gravidade do assunto requer muita prudência, não é um tema para exibição de demagogia populista. Quando a tradução simultânea despertou a chanceler alemã da lenga lenga lulista Ângela Merkel tirou os olhos de Lula e vagou pela audiência,por vezes mirando o chão enquanto Lula,entusiasmado com o que falava, apontado os dois indicadores para Merkel,mandou sua mensagem: “e que os Estados Unidos desativem as suas [bombas], que a Rússia desative as suas, porque a autoridade moral para a gente pedir para os outros não terem é a gente também não ter”.
Realmente!O cérebro de Lula não vislumbra as conseqüências de suas falas. Ele deve crer que o desarmamento nuclear das potencias seria um fato “milagroso” prontamente correspondido pelas nações que hoje desenvolvem um programa nuclear, como a Coréia do Norte e o Irã. Ele deve ter pensado também no plano de desarmamento elaborado por Rubem Cezar e seu Vivo Rio, que gastou milhões de reais num plebiscito que em nada contribui para redução da violência no país. Ao contrario, indicadores revelam um crescimento acentuado do trafico de armas e de crimes.
O pior de tudo na fala de Lula foi o desconhecimento inaceitável de um fato polemico. Em 1975 o Brasil firmou um acordo nuclear com a Alemanha. O acordo determinava transferência de tecnologia e construção de nove usinas nucleares, administradas pela Nuclebrás. Na ocasião os países do hemisfério sul protestaram contra a pretensão atômica dos generais que governavam com mão de ferro o país. É impressionante que os ativistas diplomáticos; Marco Aurélio Garcia e seu subordinado direto Celso Amorim não alertaram Lula para a fortíssima oposição do governo dos Estados Unidos contra o projeto atômico brasileiro. Vejam que naquela ocasião a posição do governo militar foi mais dura,objetiva e determinante contra os opositores do programa brasileiro do que os anúncios inócuos e disparatados de Lula a favor do projeto nuclear (pasmem) do Irã. Em 1977, a posição brasileira em defesa do projeto nuclear se acirrou a tal ponto,dizem alguns, que levou a ditadura a romper o Acordo Militar Brasil - Estados Unidos. Perto desse episodio desafiador as intenções do lado “esquerdo” do cérebro de Lula dão margem a especulações sobre sua simpatia com a escalada nuclear do Irã. Sem duvida trata-se de uma confusão mental temerária e inconseqüente.
Após a calma introdução Lula se empolgou, elevou o tom e deu assas a sua habitual confusão mental. A gravidade do assunto requer muita prudência, não é um tema para exibição de demagogia populista. Quando a tradução simultânea despertou a chanceler alemã da lenga lenga lulista Ângela Merkel tirou os olhos de Lula e vagou pela audiência,por vezes mirando o chão enquanto Lula,entusiasmado com o que falava, apontado os dois indicadores para Merkel,mandou sua mensagem: “e que os Estados Unidos desativem as suas [bombas], que a Rússia desative as suas, porque a autoridade moral para a gente pedir para os outros não terem é a gente também não ter”.
Realmente!O cérebro de Lula não vislumbra as conseqüências de suas falas. Ele deve crer que o desarmamento nuclear das potencias seria um fato “milagroso” prontamente correspondido pelas nações que hoje desenvolvem um programa nuclear, como a Coréia do Norte e o Irã. Ele deve ter pensado também no plano de desarmamento elaborado por Rubem Cezar e seu Vivo Rio, que gastou milhões de reais num plebiscito que em nada contribui para redução da violência no país. Ao contrario, indicadores revelam um crescimento acentuado do trafico de armas e de crimes.
O pior de tudo na fala de Lula foi o desconhecimento inaceitável de um fato polemico. Em 1975 o Brasil firmou um acordo nuclear com a Alemanha. O acordo determinava transferência de tecnologia e construção de nove usinas nucleares, administradas pela Nuclebrás. Na ocasião os países do hemisfério sul protestaram contra a pretensão atômica dos generais que governavam com mão de ferro o país. É impressionante que os ativistas diplomáticos; Marco Aurélio Garcia e seu subordinado direto Celso Amorim não alertaram Lula para a fortíssima oposição do governo dos Estados Unidos contra o projeto atômico brasileiro. Vejam que naquela ocasião a posição do governo militar foi mais dura,objetiva e determinante contra os opositores do programa brasileiro do que os anúncios inócuos e disparatados de Lula a favor do projeto nuclear (pasmem) do Irã. Em 1977, a posição brasileira em defesa do projeto nuclear se acirrou a tal ponto,dizem alguns, que levou a ditadura a romper o Acordo Militar Brasil - Estados Unidos. Perto desse episodio desafiador as intenções do lado “esquerdo” do cérebro de Lula dão margem a especulações sobre sua simpatia com a escalada nuclear do Irã. Sem duvida trata-se de uma confusão mental temerária e inconseqüente.