Kim Jong-Il, o manda chuva da Coréia do Norte, resolveu mostrar para o mundo o que vinha produzindo secretamente. Mostrou o tamanho da “coisa” detonando uma bomba nuclear e lançando alguns Taepodong-2(míssil balístico). Com isso a Coréia do Norte deixou claro para todo mundo que esta preparada para desencadear uma guerra nuclear em qualquer lugar do planeta. Tem bomba atômica e tem foguetes lançadores! Vários países entenderam a mensagem e reagiram contra a demonstração do poder de fogo da Coréia do Norte. E o Brasil?Qual foi a posição do governo brasileiro diante dessa “vitrine” intimidadora?Lamentavelmente, o Itamaraty colocou o Brasil dentro da “vitrine” criada pela Coréia do Norte enviando, dias após a demonstração nuclear coreana, o embaixador Arnaldo Carrilho para abrir uma embaixada brasileira em Pyongyang.
Qual o significado da atitude brasileira?
A “esquisita” simpatia do governo brasileiro foi algumas vezes demonstrada ao apoiar os governantes do Irã e Sudão e grupos terroristas como o Hammas. Porém, no caso da Coréia do Norte, essa atitude ganha uma dimensão mais inquietante. Trata-se de endossar uma política investida em poderio militar atômico e mísseis balísticos de longo alcance. A abertura de uma embaixada brasileira na Coréia do Norte, na mesma semana em que Kim Jong-Il detonou uma bomba nuclear, é uma mensagem facilmente entendível por qualquer idiota e produzira reações antagônicas ao Brasil oriundas de países comprometidos com o desarmamento nuclear. As escolhas de Lula e Celso Amorim estão conduzindo nossa diplomacia por uma trilha muito arriscada. Bancam os imparciais, como se isso fosse possível, alegando que o Brasil deve fazer negócios com qualquer um. Esse argumento,sabemos, é relativamente positivo até mesmo para balança comercial, mas, certamente desastroso para recepção do Brasil entre as nações que sustentam os direitos a vida e a liberdade de expressão e a própria democracia.
Qual o significado da atitude brasileira?
A “esquisita” simpatia do governo brasileiro foi algumas vezes demonstrada ao apoiar os governantes do Irã e Sudão e grupos terroristas como o Hammas. Porém, no caso da Coréia do Norte, essa atitude ganha uma dimensão mais inquietante. Trata-se de endossar uma política investida em poderio militar atômico e mísseis balísticos de longo alcance. A abertura de uma embaixada brasileira na Coréia do Norte, na mesma semana em que Kim Jong-Il detonou uma bomba nuclear, é uma mensagem facilmente entendível por qualquer idiota e produzira reações antagônicas ao Brasil oriundas de países comprometidos com o desarmamento nuclear. As escolhas de Lula e Celso Amorim estão conduzindo nossa diplomacia por uma trilha muito arriscada. Bancam os imparciais, como se isso fosse possível, alegando que o Brasil deve fazer negócios com qualquer um. Esse argumento,sabemos, é relativamente positivo até mesmo para balança comercial, mas, certamente desastroso para recepção do Brasil entre as nações que sustentam os direitos a vida e a liberdade de expressão e a própria democracia.