Primeiramente (LOL); Fora os carrascos da Intolerância que estapeiam ideias e agridem pessoas que as expressam. Segundamente (BIS); antes de um breve comentário sobre Judith Butler, manifesto minha discordância pelo trato estupidamente hostil às ideias da filosofa.
Ela não é a primeira e não será o último exemplar da espécie humana a exibir uma fórmula simplista (cultural) de superação da natureza.
Fazer o papel de ‘deus’, senhor dos fenômenos naturais, sempre foi a maior aspiração da cultura.
Muitos seres humanos - intensos e geniais - já tentaram.
Todavia, as principais características que identificam os mamíferos permanecem inalteradas.As glândulas mamárias e a gestação em útero, componente orgânico circunscrito às fêmeas mamíferas,são os mesmos desde o surgimento das especies.Tirante, claro, os marsupiais, que criaram (sic) uma bolsa intermediaria para a função de procriar.
Enquanto os protótipos Pós Humanos – replicantes – seres fundamentalmente culturais - permanecerem matéria de pesquisas laboratoriais e anátemas religiosos, os mamíferos humanos continuarão nascendo das fêmeas dessa espécie insatisfeita e frustrada com sua restrita dimensão humana.
Ainda que tal circunstancia natural aborreça profundamente os adeptos do 'constructo social', essa é a realidade da especie
Que merda! Por que não nascemos deuses? Por que nosso gênero não é consequência da nossa própria vontade ou daquela formada pelo mainstream que molda os desejos, caráter, personalidade e a forma de se apresentar ao mundo?Da cultura da época,claro!
Ah! A arcaica frustação humana por seu insignificante protagonismo na criação do Universo é uma posição diminuta e inaceitável para quem se quer deus.
O homem chegou atrazado e cheio de pressa para desviar da desconfortável e inexpresiva posição frente as forças da natureza.
Por isso,lançou mão da balsa da cultura.
A balsa da cultura é uma variante em material sintético da Arca de Noé.
Ela nos dignifica culturalmente frente a forma mais visível de deus : A natureza!
Pressumir que ela (natureza) não nos reduzirá - enquanto seres sociais - aos seus caprichos, é uma pressunção descabida.
Judith Butler é mais uma culturalista na frente de batalha contra as injustiças (incompletude) da natureza humana.
Para ela a CULTURA não deve se dobrar aos fenômenos da natureza. Ela põe fé teórica na ideia de que a ‘construção social’ pode aprimorar e mesmo dar algumas lições de bons modos às arbitrariedades totalitarias da natureza.
Se a cultura nos da garantias – livre arbítrio - de podermos incorporar o gênero que desejarmos, por que a maldita natureza tem que se intrometer na vida privada dos humanos?
Ela não é a primeira e não será o último exemplar da espécie humana a exibir uma fórmula simplista (cultural) de superação da natureza.
Fazer o papel de ‘deus’, senhor dos fenômenos naturais, sempre foi a maior aspiração da cultura.
Muitos seres humanos - intensos e geniais - já tentaram.
Todavia, as principais características que identificam os mamíferos permanecem inalteradas.As glândulas mamárias e a gestação em útero, componente orgânico circunscrito às fêmeas mamíferas,são os mesmos desde o surgimento das especies.Tirante, claro, os marsupiais, que criaram (sic) uma bolsa intermediaria para a função de procriar.
Enquanto os protótipos Pós Humanos – replicantes – seres fundamentalmente culturais - permanecerem matéria de pesquisas laboratoriais e anátemas religiosos, os mamíferos humanos continuarão nascendo das fêmeas dessa espécie insatisfeita e frustrada com sua restrita dimensão humana.
Ainda que tal circunstancia natural aborreça profundamente os adeptos do 'constructo social', essa é a realidade da especie
Que merda! Por que não nascemos deuses? Por que nosso gênero não é consequência da nossa própria vontade ou daquela formada pelo mainstream que molda os desejos, caráter, personalidade e a forma de se apresentar ao mundo?Da cultura da época,claro!
Ah! A arcaica frustação humana por seu insignificante protagonismo na criação do Universo é uma posição diminuta e inaceitável para quem se quer deus.
O homem chegou atrazado e cheio de pressa para desviar da desconfortável e inexpresiva posição frente as forças da natureza.
Por isso,lançou mão da balsa da cultura.
A balsa da cultura é uma variante em material sintético da Arca de Noé.
Ela nos dignifica culturalmente frente a forma mais visível de deus : A natureza!
Pressumir que ela (natureza) não nos reduzirá - enquanto seres sociais - aos seus caprichos, é uma pressunção descabida.
Judith Butler é mais uma culturalista na frente de batalha contra as injustiças (incompletude) da natureza humana.
Para ela a CULTURA não deve se dobrar aos fenômenos da natureza. Ela põe fé teórica na ideia de que a ‘construção social’ pode aprimorar e mesmo dar algumas lições de bons modos às arbitrariedades totalitarias da natureza.
Se a cultura nos da garantias – livre arbítrio - de podermos incorporar o gênero que desejarmos, por que a maldita natureza tem que se intrometer na vida privada dos humanos?