É um fato incontestável que expoentes do
meio artístico e cultural da atualidade ainda prefiram
tratar, como os sábios do passado, apenas dos tópicos
relativos ao que se convencionou chamar de sabedoria.
Esse é o modo contemporâneo de dar
maior relevância as pressupostas sabedorias da
atualidade.
É comum em nossos dias algumas celebridades midiáticas da literatura e das
artes, considerarem sábias suas opiniões sobre o Ulysses de Joyce ou a
obra de Cézane. Acreditam-se sábios o suficiente para
difundirem publicamente que consideram chatas as obras dos
dois personagens da historia, apesar das suas opiniões em
nada abalarem a obra dos ofendidos e sequer elevar as suas
ao Panteão da cultura e da arte. Essa preferência, comum às celebridades dos nossos dias, que estetizam suas biografias, preferencias ideológicas, sócio/comportamentais, conceitos morais, sexuais etc., é um registro do quanto a presunção coletivista está imersa na estupidez, na vaidade e a arrogância personalista.
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