Produzir bens duráveis,gerar conforto e suprir as demandas de consumo são itens que se tornaram imprescindíveis à vida contemporânea. Cada dia que passa aumenta o arsenal de produtos disponíveis no mercado. Com isso o refugo se amplia enormemente e as técnicas de descarte não conseguem acompanhar o ritmo. Nos paises mais ricos esse contraste se agrava a cada dia,nos paises pobres, onde o consumo é mais reduzido,o problema também é grande e não pode ser desprezado. Até que as campanhas de reciclagem surtam efeitos concretos e a cultura da seleção criteriosa e o tratamento correto dos dejetos se torne uma realidade seremos obrigados a conviver lado a lado com as pocilgas.Além disso,a tendencia em acumular novos problemas sem solucionar problemas do passado é uma característica humana a ser considerada.Desde o lançamento do Sputnik -o primeiro objeto a entrar em órbita em 1957 - a evolução tecnológica permitiu que naves, foguetes e outras centenas de satélites explorassem o espaço tranquilamente.Atualmente, cerca de 17.000 destroços com mais de 10 centímetros giram em torno da Terra. Por volta do dia 20/09/2011, a Nasa informou que um satélite americano desativado de 6,3 toneladas ingressou na atmosfera terrestre e se desintegrou, provavelmente sobre o oceano Pacífico, no oeste dos Estados Unidos.A agencia não sabe exatamente aonde caíram os destroços.Tempos atras um satélite russo colidiu com outro americano. Esses fatos reacenderam o debate sobre os riscos do acúmulo de lixo espacial para quem vive aqui embaixo. Os avanços do conhecimento humano não tem preço mas, enquanto os buracos negros não provem o contrario, a vida humana sobre o planeta é um fenomeno precioso que merece ser preservado.Quando medidas concretas serão efetivamente aplicadas? Para quem vive aqui embaixo é uma incógnita.
Adriano De Aquino