Os 140 toques do twitter,para muitos um fator negativo, abre,para outros, uma infinidade de combinações interessantes.Muitos dizem que esse tipo de INFO condensada demais é superficial e de curta duração .Pode ser,contudo, a regra adotada pelo site tem um lado interessante.Os obstinados que a duras penas mantem seus blogs atualizados e com uma participação mediana ou intensa de seguidores podem ter no twitter uma forte alavanca de difusão e trocas.As coisas mais interessantes que li na ultima semana foram postadas no twitter de forma suscinta,uma especie de "manchete movel"-termo que cunhei para ilustrar a "front page" separada da sequencia do texto e seguida de link.O FB, por permitir inserções mais extensas e ter mais suporte para identificar perfil, informações,imagens,videos e outras brincadeiras,ainda que não se aprofunde muito numa analise, é um segmento que "parece" transferir para os usuarios o sentimento de interagir numa grande roda afetiva,por isso seu sucesso incontestavel como local de reencontro de velhos amigos que ha muito não se viam e conhecer novos amigos num grau de fluencia quase intima.A midia corporativa passa por uma crise de proporções assustadoras.São muitas as causas em favor de sua manutenção,porém,não podemos desprezar a existencia de uma torcida volumosa que clama por sua extinção. As trocas de ideias sobre o momento crucial que vivemos escaparam ao controle dos editores e ganharam o ciberespaço.Isso é um fato!No mundo dos amigos e dos "fandoms" a discussão que rola passa por essas questões.Estou lendo Cultura da Convergencia o livro de Henry Jenkins que trata exatamente da passagem de uma forma cultural para outra.Em partes da introdução(as discussões sobre esse capitulo se ampliaram de tal forma na rede que mal consigo ir adiante) Jenhins diz :"Os produtores de midia estão reagindo aos recem poderosos consumidores de formas contraditorias,às Xs encorajando a mudança,outras Xs resistindo ao que consideram um comportamento renegado(...) a convergencia representa um risco,ja que a maioria dessas empresas teme uma fragmentação ou uma erosão em seus mercados.Cada vez que deslocam um espectador,digamos,da televisão para a internet,há o risco de ele não voltar mais".Fica a pergunta:Google,You Tube,Twitter,FB e uma aludida abolição da info estão mudando o mundo?