POBREZA OSTENSIVA
(comenta/post)
A soberba por trás da sucessiva divulgação dos bilionários ganhos financeiros das operações do mercado de arte (leilões, feiras, marketing cultural e planos de ações táticas visam,sobretudo, gerar falsa polemica em relação aos preços, em detrimento do valor intrínseco de uma obra de arte. Essas estrategias nada acrescentam-alem de grana- a substancia 'espiritual' das obras do passado,assim como não projetam inteligência no presente.
São,apenas,táticas que aviltam a sensibilidade e a inteligencia. Não somente do ponto de vista do desprezo absoluto pelo valor intrínseco da criação e da arte e seus desdobramentos no campo do sensível. Essa dinâmica artificial revela como essas jogadas são grotescas,um verdadeiro deboche dos cultuados vencedores a todo o percurso do homem na longa e interminável caminhada sobre o planeta. No plano do real tudo é acachapante,beira o ridículo. O homem não é um exemplo de sabedoria e sensibilidade.
Mas,também não precisa ser tão estupido a ponto de dedicar sua existência em comemorar ganhos financeiros. Ha que se saber a medida certa para não ostentar a competição como vitoria que concentra mais opressão econômica e indulgencia cultural.
É isso que agora acontece no des-mundo da arte. O brilho do mercado se tornou ‘A’ inspiração de muitos artistas que moldam seus perfis de acordo com as tendências estéticas oscilantes na intenção de projetar sua marca e gerar demanda para sua produção.O jogo é frio e taxativo e, como tudo mais que se molda no real, amesquinha o espírito humano. O que mais se destaca nessa exibição de poder econômico é a boçalidade e o grotesco. Episódios repugnantes de subserviência e inveja são os sentimentos que mais se destacam diante dos lances financeiros que visam elevar à gloria eterna um objeto consagrado pela cultura mercantil de um tempo.Só podemos lamentar diante da bilionária pobreza que excita os ânimos e a ambição e despreza os sentidos e as experiências oriundas das trocas com obras de arte que,paulatinamente, deixa de lado o poder de proporcionar encontros com a sensibilidade,a graça,a beleza e a inteligência para se converter em maquininha para faturar bilhões de $s.
Na mão de boçais tanto a riqueza quanto a pobreza podem ser ostensivas.
(comenta/post)
A soberba por trás da sucessiva divulgação dos bilionários ganhos financeiros das operações do mercado de arte (leilões, feiras, marketing cultural e planos de ações táticas visam,sobretudo, gerar falsa polemica em relação aos preços, em detrimento do valor intrínseco de uma obra de arte. Essas estrategias nada acrescentam-alem de grana- a substancia 'espiritual' das obras do passado,assim como não projetam inteligência no presente.
São,apenas,táticas que aviltam a sensibilidade e a inteligencia. Não somente do ponto de vista do desprezo absoluto pelo valor intrínseco da criação e da arte e seus desdobramentos no campo do sensível. Essa dinâmica artificial revela como essas jogadas são grotescas,um verdadeiro deboche dos cultuados vencedores a todo o percurso do homem na longa e interminável caminhada sobre o planeta. No plano do real tudo é acachapante,beira o ridículo. O homem não é um exemplo de sabedoria e sensibilidade.
Mas,também não precisa ser tão estupido a ponto de dedicar sua existência em comemorar ganhos financeiros. Ha que se saber a medida certa para não ostentar a competição como vitoria que concentra mais opressão econômica e indulgencia cultural.
É isso que agora acontece no des-mundo da arte. O brilho do mercado se tornou ‘A’ inspiração de muitos artistas que moldam seus perfis de acordo com as tendências estéticas oscilantes na intenção de projetar sua marca e gerar demanda para sua produção.O jogo é frio e taxativo e, como tudo mais que se molda no real, amesquinha o espírito humano. O que mais se destaca nessa exibição de poder econômico é a boçalidade e o grotesco. Episódios repugnantes de subserviência e inveja são os sentimentos que mais se destacam diante dos lances financeiros que visam elevar à gloria eterna um objeto consagrado pela cultura mercantil de um tempo.Só podemos lamentar diante da bilionária pobreza que excita os ânimos e a ambição e despreza os sentidos e as experiências oriundas das trocas com obras de arte que,paulatinamente, deixa de lado o poder de proporcionar encontros com a sensibilidade,a graça,a beleza e a inteligência para se converter em maquininha para faturar bilhões de $s.
Na mão de boçais tanto a riqueza quanto a pobreza podem ser ostensivas.