sexta-feira, setembro 15, 2017

Rir! Um estimulo para pensar






Ontem,o Teatro Sanders/Harvard,apresentou mais uma edição do prêmio IgNobel.
Esse prêmio é o único que considero ajustado às transformações da atualidade. Ele é conferido a pessoas cujas façanhas científicas "primeiro fazem rir, e depois fazem pensar".
As velhas austeras premiações, as solenidades das Academias de Arte e demais segmentos da indústria cultural são comemorações espetaculares, mas, circunscritas aos velhos parâmetros de consagração.
Sim! São bacanas e milionárias, porém, falta-lhes um olhar crítico e desafiador frente ao futuro, capaz de reverter o pessimismo global diante das ameaças que se acumulam.
O físico francês Marc-Antoine Fardin recebeu o IgNobel da sua especialidade graças a um estudo que investiga se os gatos podem ser considerados matéria líquida.
Outro francês, Jean-Pierre Royet, da Universidade de Lyon, usou imagens de ressonância magnética para estudar a atividade cerebral das pessoas que tem repulsa a queijo. Sua pesquisa concluiu que quando essas pessoas cheiram queijo cheddar e gruyère um centro de recompensa associado à alimentação desliga-se e outras regiões do cérebro são ativadas.
A equipe de pesquisadores liderada por Kazunori Yoshizawa, da Universidade de Hokkaido, Japão, descobriu que insetos que habitam grutas no Brasil têm “um pênis feminino e uma vagina masculina”. Por essa façanha ganhou o prêmio de biología.